ARACAJU não deixe de ir. Dicas e sugestões de turismo

Conhecer Aracajú é tudo de bom. Considerada a primeira cidade projetada do Brasil. ostenta o título de melhor qualidade de vida do Nordeste, atributo deveras merecedora, VALE A PENA conhecer Aracajú. No final da página conheça um pouco da história de Aracajú capital do estado de Sergipe.  

Aracajú - Orla Marinha

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RESTAURANTES e Bares

Em Aracajú as opções são muitas e variadas, desde um lanche rápido ou se você desejar desfrutar de uma excelente culinária num ambiente agradável e sofisticado, tem uma variedade de boas opções, adequadas ao seu gosto, bolço e ocasiões diversas. Pode ser um jantar a luz de velas, um bate papo com a família e amigos ou um café nordestino com comidas típicas regionais. Abaixo apresentamos algumas das opções que visitamos e indicamos, bem como outras que tem boas referências mas não tivemos tempo e oportunidade de conhecer.

New Hakata Restaurante e Choperia

Uma das boas opções em Aracajú, o restaurante da família Teshima fundado há 25 anos atrás, com três ambientes sendo um com telão e choperia, amplo e aberto, o segundo climatizado ao som de um instrumental e o terceiro com a vista mais privilegiada do Rio Sergipe. O New Hakata mostra na íntegra o que a gastronomia nipônica tem de melhor, não deixando de lado a culinária internacional em especial aos frutos do mar, o carro chefe da casa, a Carapeba na chapa, coquetéis diversos, petiscos de personalidade, e uma linha de sushis quentes.

Av. Beira Mar, s/n (anexo ao Iate Clube) - Bairro 13 de Julho - Aracaju - SE - Brasil

Se conhecer Aracajú já é bom, na companhia dos amigos Valdir Santos e Naracy, tudo fica bastante melhor. Foto que registra o nosso aprazível jantar. Valdir Santos é atuante político da cidade, vereador pelo segundo mandato, tem uma história de vida invejável, com compromissos sociais que atendem as classes menos favorecidas, luta incessantemente na divulgação e incremento do turismo da cidade e região. Conheça melhor a história do Vereador Valdir Santos, acessando seu site www.vereadorvaldirsantos.com.br .

 

Mercado Municipal Antônio Franco - Restaurante do Forrozeiro ZÉ AMÉRICO

Ponto de parada obrigatória de turistas, políticos, e apreciadores das artes e manifestações culturais, no Mercado Antônio Franco o Restaurante do Zé Américo, ícone da Cultura Sergipana, considerado o maior sanfoneiro de toda a história de Sergipe, José Américo da Fonseca, mais conhecido como Zé Américo de Campo do Brito é bastante conhecido pelo jeito de manejar a sanfona. Com mais de 15 anos de carreira artística, ele consegue conciliar seu tempo entre duas paixões, a cozinha e a música. Em 1981, veio para Aracaju onde começou o seu comércio e gravou o primeiro disco. Os pratos mais pedidos em seu restaurante,  O ARRIBAÇÃO, já passou até no MAIS VOCÊ da Ana Maria Braga. Na ocasião ele ensinou para milhares de brasileiros como se prepara o prato, que leva feijão de corda, arroz cozido e coco ralado; também tem o pirão com jabá, a rabada de boi, galinha de capoeira, carne de bode, moqueca de peixe, carne de sol, macaxeira, aos sábados a tradicional feijoada.

Localizado no centro histórico de Aracaju, às margens do Rio Sergipe, o mercado municipal Antônio Franco foi construído em 1926 para concentrar o comércio de produtos de variados tipos, como alimentos, artesanato, utilidades domésticas, entre outros.

 

Restaurante Ashanti

Avenida Beira Mar, 2437, Bairro Mosqueiro, Aracajú - SE

Restaurante Parati

Desde 1997, o Parati Bar e Restaurante vem sendo um dos locais mais freqüentados em Aracaju. À beira-mar, 10 km ao Sul da Praia de Atalaia, três ambientes com instalações e atendimento de qualidade para 1500 pessoas, MPB e infra-estrutura de lazer, aliados ao cardápio com mais de sessenta itens entre pratos típicos sergipanos e variedades em tira-gostos e pratos quentes têm feito do Parati um dos lugares prediletos de visitantes e aracajuanos.Com vários ambientes diferenciados - quiosques, praia ou terraços, além de uma estrutura de lazer com playground o Parati oferece a beleza das dunas e coqueirais aliados à qualidade do atendimento. Nos quiosques o regulador de som individualizado e o sinalizador luminoso para solicitação de atendimento complementam a privacidade à beira-mar. No terraço, sob os sombreiros, os acessos calçados permitem o deslocamento de cadeiras de deficientes físicos, num ambiente com vista privilegiada para as dunas com mais de sessenta coqueiros, além da jardinagem que complementa os cuidados com a ambientação natural. Mais informações. http://www.youtube.com/watch?v=U3ETlrcTJIk

 

Restaurante Bem Brasil

À beira-mar, 12 km ao Sul da Praia de Atalaia, vista privilegiada, palco para Shows.

 

Restaurantes da orla de Aracajú

À beira-mar, 28 km ao Sul da Praia de Atalaia Bar da Prima, flutuante. Restaurante Abrolhos, Restaurante Paraíso do Baixinho, Rei do Siri, em frente a AABB, Praia do Robalo, (79)3227-2144, www.restparaisodobaixinho.com.br , e o Mãe Gorda.

 

República dos Camarões . Av. Santos Dumont, s/n – Quiosque 10. Praia de Atalaia. Tel.: (79) 33042-6788 - Famiglia Sant'Ana . Av. Santos Dumont, 60. Praia de Atalaia. Tel.: (79) 3223-3415.

Restaurantes da Passarela do Caranguejo

A noite o agito é geral na Passarela do Caranguejo, as opções são variadas, as casas de gastronomia e entretenimento entre si não tem fronteiras, formando uma festa só.  

Leccapiatti da Praia, Passarela do Caranguejo, 870, Orla de Atalaia, Tel.:(79) 3243-6862. Lambreta Grill, Av. Santos Dumont, 526, Atalaia, Tel. (79) 3243-6725. Casquinha de Caranguejo, Av. Santos Dumont, s/n – Passarela do Caranguejo, Praia de Atalaia, Tel.: (79) 3243-7011. Cariri Restaurante e  Casa de Forró, Av. Santos Dumont, s/n – Passarela do Caranguejo, Praia de Atalaia, Tel.: (79) 3243-1379 /  5370. Coqueiral Bar e Restaurante, Av: Santos Dumont, Passarela do Caranguejo, Tel.: (79) 3223-1376. Amanda Bar e Restaurante, Passarela do Caranguejo, Praia de Atalaia, Tel.: (79) 3243-2029.

No final da página relação de mais 62 Restaurantes da cidade de Aracaju, nas diversas especialidades.

Certos locais nas cidades, você só conhece se tiver um padrinho, eu costumo dizer que "quem tem padrinho não morre pagão". Mais uma vez nosso amigo Valdir Silva surpreendeu, o endereço......................................................................., se consiste numa área pública, no meio da rua uma praça de alimentação ao ar livre, uma das melhores comidas caseiras as carnes na brasa, é uma das boas opções gastronômicas da cidade de Aracajú, ambiente descontraído, onde basicamente você encontra o povo da cidade, por tudo isso, não é a toa o título da Capital com melhor qualidade de vida do país.

 Mercados Municipais reúnem o melhor da cultura regional

Localizado no centro histórico de Aracaju, às margens do Rio Sergipe, o mercado municipal Antônio Franco foi construído em 1926 para concentrar o comércio de produtos de variados tipos, como alimentos, artesanato, utilidades domésticas, entre outros. Com o crescimento populacional, o mercado passou a não mais comportar o grande volume de comerciantes e compradores. Assim, construiu-se um mercado auxiliar, o Thales Ferraz, inaugurado em 1949.

 

No ano de 2000, os mercados passaram por uma completa revitalização, contudo, sua arquitetura neocolonial manteve-se preservada. A partir de então, eles passaram a ser uma opção não só de compras, mas também de cultura e lazer, uma vez que estão reunidos num só lugar história, tradição, artesanato e culinária regional. Vizinhos da praça de eventos Hilton Lopes, palco do Forró Caju, os mercados atraem turistas de todo o Brasil e de vários países do mundo. No mercado Antônio Franco, a diversidade de produtos artesanais trazidos dos municípios do interior de Sergipe é imensa: rendas, crochês, artigos em couro, redes, cerâmicas, peças de madeira, bordados, além de comidas típicas, literatura de cordel e ervas medicinais. Já no mercado Thales Ferraz são vendidos produtos tipicamente nordestinos, a exemplo da manteiga do sertão, licores, castanhas, doces, tapioca. Os dois mercados são interligados pela passarela de flores, o que deixa o espaço ainda mais bonito e agradável para todos aqueles que costumam freqüentar o local.

Sabores

Quem não resiste aos produtos fabricados no sertão do Estado, deve passar bem longe dos boxes de laticínios instalados no mercado Thales Ferraz. Verdadeira tentação aos olhos e ao paladar, a variedade de doces, cocadas, manteigas, queijos e requeijões seduz o consumidor.

Outras bancas que também chamam a atenção dos clientes são as dos doces caseiros. Banana, jaca, queijo, caju, abóbora, batata doce, goiaba, são alguns dos sabores comercializados pelos vendedores. Outro atrativo à parte nos mercados são os restaurantes, que oferecem um variado cardápio nordestino, vista para o Rio Sergipe e música sergipana. Pratos como pirão, rabada, galinha de capoeira, carne de bode, moqueca de peixe, arribação e o famoso café-nordestino com inhame, carne do sol, macaxeira, jabá e cuscuz com bisteca são os mais pedidos pelos turistas.

No restaurante do cantor e compositor Zé Américo do Campo do Brito, a culinária é sucesso nacional. Há três anos, o artista foi entrevistado pela apresentadora Ana Maria Braga para o programa ‘Mais Você', da Rede Globo. Na ocasião, ele ensinou para milhares de brasileiros como se prepara o famoso arribação, que leva feijão de corda, arroz cozido e coco ralado.

As iguarias servidas no restaurante de Zé Américo foram destaque também em outros programas nacionais, entre eles o ‘Vitrine Brasil' (TV Brasil) e ‘Globo Rural' (Rede Globo). No mês passado, Seu Américo do Campo do Brito estampou a capa da revista ‘Roteiros do Brasil', distribuída pelo Ministério de Turismo. Ele também recebeu visitas de personalidades como Regina Casé, Padre Zezinho, Dominguinhos e Gilberto Gil.

 

"Apesar desse grande sucesso, sinto a falta do povo aracajuano, que devia apreciar mais a cultura de nossa gente. É preciso ensinar aos jovens que a nossa cultura é grandiosa e deve ser valorizada", justifica seu Américo.

Para quem quer ver e provar disso tudo, basta fazer uma visita aos mercados municipais de Aracaju e comprovar toda a riqueza do espaço que fica aberto ao público de segunda a sábado, das 6 às 18 horas; e nos domingos e feriados, das 6 às 12 horas. 

 

 Mercado Municipal Albano Franco

PONTE ARACAJÚ

Ícone da cidade, a Ponte Construtor João Alves foi inaugurada no dia 25 de setembro de 2006. Faz a ligação norte, entre as cidades de Aracaju e Barra dos Coqueiros. Tem 1800 m de comprimento sobre o Rio Sergipe, quatro pistas para veículos, ciclovia e passagem para pedestres. É do tipo 'ponte estaiada' uma das mais modernas do país. A noite totalmente iluminada a ponte encanta a todos os que se propõem a admirá-la. Transformou-se, por sua beleza ímpar, num dos principais cartões postais da cidade de Aracaju

 

 

 

NOVA PONTE SOBRE O RIO PIAUÍ, INTERLIGAÇÃO DA ORLA SUL ARACAJÚ

A ponte entre os municípios de Estância e Indiaroba, que vai concretizar a ligação rodoviária entre as capitais litorâneas de Aracaju e Salvador. Com 1,7 km de extensão, a plataforma terá quatro pistas de rolamento, e diminuirá em 70 km a distância percorrida entre as duas capitais, criando um importante eixo rodoviário entre o litoral sul de Sergipe e a Linha Verde da Bahia, que começa na Estrada do Côco, em Salvador. Prevista a inauguração para meados do ano de 2.010.

 

OCEANÁRIO DE ARACAJÚ - SERGIPE

Para os fãs do fundo do mar, o oceanário apresenta 60 espécies de animais divididos em 18 aquários de águas doce e salgada. Outra atração é um monitor que exibe imagens ao vivo do alto-mar a partir de uma câmera instalada em uma plataforma da Petrobras, a dez quilômetros da praia. Mantido pelo Projeto Tamar, o espaço tem formato de uma tartaruga marinha.O Oceanário é um lugar maravilhoso pra levar a família, principalmente as crianças, tem de tudo lá, tubarão, tartarugas, moréias, cavalo-marinhos. Vale a pena conferir, você paga apenas uma taxinha simbólica pra manter o local, apenas R$ 8,00 adulto e R$ 4,00 criança. Av. Santos Dumont, s/n. (79)3243-3214 - www.projetotamar.org.br

ARACAJÚ - SERGIPE - CENTRO HISTÓRICO

Uma caminhada pelo Centro Histórico de Aracaju é um passeio pelo passado. Os casarões da época da construção da cidade, os mercados Antônio Franco e Thales Ferraz - recentemente recuperados e transformados em centro de cultura e lazer -, o novo Mercado Municipal Albano Franco – importante centro de abastecimento -, a Praça Fausto Cardoso, a mais antiga da capital, o Parque Teófilo Dantas com sua feira de artesanato, o Palácio Olímpio Campos, o Centro de Turismo com o rico artesanato sergipano exposto nas lojas e o Museu de Artesanato, a Ponte do Imperador - um ancoradouro, construído para desembarque do Imperador Dom Pedro II e sua comitiva, que visitaram Sergipe em 1860 -, a Igreja São Salvador - primeira igreja construída na nova capital, em 1857 -, e a Catedral Metropolitana com sua cúpula ornamentada com belíssimas pinturas do século XIX, oferecem ao turista uma visão completa de como Aracaju nasceu e progrediu. Nosso passeio pelo centro histórico da capital começa na antiga Rua da Aurora, uma das primeiras a ser construídas; margeando o rio Sergipe, tem vista privilegiada da Ilha de Santa Luzia. Hoje compreende as avenidas Ivo do Prado, Rio Branco e Otoniel Dórea, avenidas que ainda abrigam casario antigo - lembranças das primeiras décadas da construção da cidade -, que convive harmoniosamente com construções mais recentes. Na avenida Ivo do Prado, o prédio da antiga Faculdade de Direito, inaugurado em 1917, sedia atualmente o Cultart - Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe -, a Galeria Florival Santos e o teatro Juca Barreto. Na mesma avenida outro monumento histórico: a antiga sede do famoso Atheneu Pedro II, marco da educação sergipana, inaugurado em 1926. A poucos metros dali, no Museu do Homem Sergipano (Museu de Antropologia), é contada a história do Estado desde dos primeiros habitantes da região.

OAB abre o Palácio da Cidadania. O prédio histórico construído em 1919, projetado pelo arquiteto italiano Frederico Gentil, esse mago da arte, decorou o interior do imóvel em tela com paisagens européias, cenário vitoriano, detalhes renascentistas e revestimento floral. Sendo marcante a influência do estilo Art-Nouveau.  Localiza-se na hoje denominada Avenida Ivo do Prado, foi totalmente restaurado e entregue à sociedade pela OAB em 18 de dezembro de 2.009. O Palácio da Cidadania, abrigado no conhecido casarão dos Rollemberg tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico, sempre foi considerado o "prédio residencial mais imponente da cidade". O prédio foi totalmente restaurado por uma empresa especializada. As cores externas e pinturas internas são originais da década de 20 e traduzem o charme e a beleza das construções históricas. Quando da inauguração do Casarão dos Rollemberg, hoje “Palácio da Cidadania”, em 1919, Adolfo Rollemberg convidou o então Presidente da República Dr. Epitácio Pessoa, que veio especialmente visitar o belo Solar, quando foram registradas presenças ilustres como as de Maurício Graccho Cardoso, Silvio Romero, Martinho Garcez, cônego José Francisco de Menezes Sobral, Fausto Cardoso, João Ribeiro, Sabino Ribeiro, político Antonio Dias Sobral, Dr. Albano do Prado Pimentel Franco, Dr. Leandro de Siqueira Maciel; João Rodrigues da Cruz, dentre outros nomes de proa da opulenta sociedade da época.

 

Ponte do Imperador: Seguindo a avenida, chega-se à Ponte do Imperador, construída às margens do rio Sergipe para servir de ancoradouro para o vapor Apa, quando da visita do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Dona Tereza Cristina à Província. Foi inaugurada em 11 de janeiro de 1860, dia da chegada do Imperador em Aracaju. Inicialmente construída em madeira, foi reformada pela primeira vez em 1910, passando a ter estrutura de ferro. Novas reformas ocorreram em 1920 durante as comemorações do centenário da independência do Estado e na década de 1940, conservando-se no mesmo local, mas adquirindo a estrutura atual. Por longos anos serviu para o embarque e desembarque de mercadorias e passageiros. O ancoradouro está localizado frente à Praça Fausto Cardoso, a mais antiga da cidade, que serviu de ponto de partida para sua expansão.  

Praça Fausto Cardoso:  Inicialmente denominada Praça do Palácio - numa referência ao Palácio Olímpio Campos, antiga sede do Governo Estadual -, recebeu o atual nome em homenagem ao líder político, morto na praça em 1906. No alinhamento das praças Fausto Cardoso e Almirante Barroso encontram-se diversos monumentos importantes da época da construção da cidade: O Palácio Fausto Cardoso – antiga sede do Poder Legislativo Estadual -, o Palácio Graccho Cardoso – sede da Câmera Municipal -, o Palácio Carvalho Neto – construção em estilo Art Décor, sede do Arquivo Público do Estado -, e, ainda, o prédio da Delegacia do Ministério da Fazenda, um belo exemplo da arquitetura do período da formação da capital, construído no local onde anteriormente se erigia o Palacete do Presidente da Província, o qual serviu de residência para Dom Pedro II e sua comitiva quanto a visita à Província de Sergipe Del Rey. Seguindo em direção à Praça Olímpio Campos - reformado no final da década de 1920 por Teófilo Dantas, quando recebe tratamento de parque -, mais edificações históricas: lá estão o Palácio Episcopal e o Palácio Inácio Barbosa – sede da Prefeitura Municipal - e, no lado aposto, o Centro de Turismo e Comercialização Artesanal. No centro da praça, a Catedral Metropolitana, um dos monumentos religiosos mais importantes da capital, tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual.

Palácio Olímpio Campos: Localizado na Praça Fausto Cardoso, o antigo Palácio do Governo data da segunda metade do século XIX. Concluído em 1863, tem marcantes características do neoclássico. No início do século XX, o prédio passou por grande reforma executada por uma equipe de arquitetos e artistas italianos – entre eles Belando Belandi, Bruno Cercelli e Orestes Gatti -, que alterou significativamente a fachada e o interior, passando a apresentar o ecletismo de influência européia, em moda na época. No prédio, tombado pelo Governo Estadual desde 1985, funcionava a sede do Governo Estadual e a residência dos governantes.

Centro de Turismo: Inaugurado em 1911, a arquitetura do prédio está ligada ao ecletismo, caracterizada pela fusão de elementos do romantismo com o neoclassicismo. Inicialmente funcionava no local a sede da antiga Escola Normal. Reformado, o prédio abriga hoje o Museu de Artesanato, mostrando o rico artesanato sergipano, com belas peças produzidas pelos melhores artesãos, além do Centro de Comercialização Artesanal e o Bureau de Informações Turísticas. Em anexo, a Rua 24H, um centro comercial.

Igreja São Salvador:  No Centro Comercial, no cruzamento dos calçadões das ruas João Pessoa e das Laranjeiras – zona reservada para os pedestres -, está a igreja de São Salvador, a primeira a ser construída na nova capital, em 1857. A igreja foi reformada nos anos 20 do século passado, adquirindo a atual estrutura. Seguindo o calçadão de João Pessoa, chega-se à Praça General Valadão onde se encontra uma das edificações mais antigas de Aracaju: o prédio que um dia sediou a Alfândega, tendo sua construção iniciada em 1856. Ainda no local, o Palácio Serigy, o qual já foi a Cadeia Pública, é hoje sede da Secretaria Estadual da Saúde.

Mercados Thales Ferraz e Antônio Franco:  Os antigos mercados Antônio Franco, datado de 1926, e Thales Ferraz, inaugurado em 1949, foram recentemente recuperados conforme o projeto arquitetônico original e transformados em centro comercial e cultural, abrigando lojas de produtos artesanais e típicas da região, restaurantes e bares. Junto com o novo Mercado Municipal Albano Franco, construído em anexo, o complexo constitui o nosso mercado central, reunindo num só lugar história, tradição, artesanato, culinária típica e importante centro de abastecimento. Em frente ao Mercado Municipal, o Terminal Pesqueiro da capital.

Colina de Santo Antônio: Imperdível é uma visita à Colina de Santo Antônio, primeiro aglomerado urbano da cidade. No local foi realizada a reunião da Assembléia Provincial que definiu a transferência da capital de São Cristóvão para Aracaju. Na época só havia algumas casas de pescadores e uma capela de taipa dedicada a Santo Antônio, posteriormente substituída pela atual igreja. No seu ponto mais alto - que oferece ao turista uma vista panorâmica de toda Aracaju, do estuário do rio Sergipe e da ilha de Santa Luzia -, está a Igreja de Santo Antônio, que no dia 13 de junho é tomada pelo povo para homenagear o Santo Casamenteiro.

 

NOVA ORLA DA ATALAIA - ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA CULTURAL

Espaço de Convivência Cultural, localizado nas proximidades dos arcos da Orla de Atalaia, as esculturas dos intelectuais e escritores sergipanos Sylvio Romero, Fernando Pessoa, Tobias Barreto, monumento em homenagem a Inácio Barbosa, com as biografias constitui-se numa biblioteca a céu aberto dos grandes personagens da cultura sergipana. Sergipe é um estado pequeno, mas apresenta um leque de grandes nomes na cultura brasileira. O espaço faz parte do projeto de embelezamento da nova orla, implementando elementos a fim de valorizar a cultura, a natureza, o lazer e o turismo. É o primeiro espaço cultural aberto do país. As esculturas em bronze, assinadas pelo escultor carioca Otto Dumovick, são desenhadas fora do convencional, sem pedestal, possibilitando que as imagens estejam junto dos visitantes.

Com 6 quilômetros de extensão, a Orla de Atalaia é um dos principais cartões-postais de Aracaju, localizada a 9 quilômetros do centro. No local, há iluminação especial para banhos noturnos, além de quadras poliesportivas. A praia é totalmente preparada para receber turistas, abrigando diversos hotéis, bares e restaurantes, equipamentos de lazer, caramanchão, quadra de tênis, parque infantil, fonte luminosa com balé das águas, lagos, espaço para praticar esportes radicais, delegacia de turismo e um centro de arte e artesanato. Lá também acontece o encontro das águas do Rio Sergipe com o mar, proporcionando uma bela vista. No local, fica situado, ainda, o Oceanário, em formato de tartaruga gigante, com 20 aquários que deixam à mostra as diversificadas flora e fauna marítimas fluviais.

 

 

O Mundo Maravilhoso da Criança, uma grande área para esporte, Quadras Esportivas, o Centro de Arte e Cultura, a Delegacia de Turismo, a Praça de Eventos, os Lagos Artificiais, as Fontes Luminosas, o Oceanário, espaço do surf e também o maior kartódromo do país.

 

 

HOTÉIS e POUSADAS

Aracajú conta com uma rede de hotéis e pousadas de boa qualidade e atendimento. As opções são bastante variadas com preços acessíveis, ficamos hospedados e indicamos pela boa relação de custo benefício, a Pousada Panorâmica, a 50 metros da Orla, no ponto mais quente da Passarela do Caranguejo, Rua Napoleão Dórea, 59, telefone (79) 3243-3749 - 3243-0502 - 3243-0617, pousadapanoramica@infonet.com.br, conheça melhor sobre tudo que se oferece visitando o site da pousada, www.pousadapanoramica.com.br .

Pousada Panorâmica - Bairro Atalaia - Aracaju - SE - Brasil.

 

Outra boa opção de hospedagem, o San Manuel Praia Hotel, Rua Niceu Dantas 75 na Atalaia, fica a poucos metros da Panorâmica, no ponto mais quente da Passarela do Caranguejo, na nossa passagem por Aracajú não nos hospedamos porque estava lotada, também tem a nossa indicação. Tem 67 apartamentos, preço moderado, ótima infra-estrutura, telefone (79) 3218-5200 / Fax: (79) 3218-5222, conheça melhor sobre tudo que se oferece visitando o site da pousada, http://www.sanmanuelpraiahotel.com.br/

Outras opções de Hotéis e Pousadas de Aracajú

http://www.hotelinsite.com.br/procura/resultado.asp?cid=aracaju Neste link quase uma centena de hotéis com todos os dados, inclusive tarifas aproximadas, desde as mais altas as mais econômicas.

 

HISTÓRIA DE ARACAJÚ - SERGIPE

Logo após o descobrimento do Brasil em 1500, algumas áreas da nova colônia de Portugal encontravam-se em estado de guerra devido ás divergências culturais entre índios, negros escravos e os invasores de outros países da Europa. Um desses territórios de conflito situava-se no nordeste brasileiro entre os rios Real e São Francisco. A necessidade de conquistá-lo e acabar com as brigas entre índios, franceses e negros, que não aceitavam o domínio português, era de extrema urgência para o trono, pois manter a ordem era uma questão de segurança, além de se tratar de um ponto estratégico, pois o território estava localizado exatamente no meio de dois grandes pólos, as capitanias de Pernambuco e Bahia.

Um dos últimos do Brasil a se encontrar neste estágio, o território de Sergipe Del Rei foi uma espécie de zona franca muambeira onde os piratas franceses, que entravam pelas barras dos rios Sergipe, Real e Vaza-Barris (também conhecido como Ipiranga) faziam a festa com o comércio clandestino entre índios da região. O local onde se encontra o município de Aracaju era a residência oficial do temível e cruel cacique Serigy, que segundo Clodomir Silva no "Álbum de Sergipe", de 1922, dominava das margens do rio Sergipe às margens do rio Vaza-Barris. O aviso dos navegantes. Os navegantes costeiros daquela época subiam a costa brasileira fazendo anotações nos diários de navegação, mesmo quando costeavam o litoral norte da Bahia, conhecida por não possuir bons ancoradouros. Passada a barra do rio Real e até depois da barra do rio São Francisco, uma estranha amnésia coletiva impediu que eles fizessem anotações. Entre as duas barras estendiam-se cerca de 170 km de costa - uma costa cega, no jargão marítimo, pois não havia sombra de nenhum vilarejo. Atrás da costa se alongavam as "ferozes terras sergipanas".

A beleza da costa impressionava tanto que, diz o lenda, os navegadores apenas escreviam frases como "não há depois do céu mais formosura". Isto talvez explique a misteriosa falta de anotações marítimas. Lendas à parte, o litoral sergipano realmente se destaca dos demais no nordeste brasileiro, por possuir características peculiares, como ausência de recifes e pedras, estuários e a foz de vários rios que desembocam no mar transformando o encontro das águas num espetáculo ímpar.

Território difícil. A primeira tentativa de dominar a região foi em 1575. Durante o governo de Luiz de Brito de Almeida, padres jesuítas da Cia, de Jesus iam tentando catequizar e pacificar os índios. O intrépido padre Gaspar Lourenço fundou várias missões em Sergipe sem, contudo, ir além das margens do Vaza Barris. No início os índios aceitaram a catequese, mas depois resistiram, malogrando, desta forma, a primeira tentativa da conquista de Sergipe.

Em 1588, autorizado pelo rei de Portugal, Francisco Giraldes, nomeado Governador Geral do Brasil, determinou uma guerra pra resolver o problema no território de Sergipe, mas morreu antes mesmo de chegar ao Brasil, sem assumir o governo nem iniciar a guerra. Enquanto isso... em Sergipe Del Rei as desavenças continuam... Os franceses se divertem... e Serigy reina absoluto nas belas terras. Cristóvão de Barros é designado como sucessor e em 1589 promove a guerra tão sonhada pelo trono português, expulsando os franceses, aprisionando os negros da Guiné que fugiram da 8ahia e acabando com o reinado de Serigy. A sangrenta guerra promovida por Cristóvão de Barros foi um divisor de águas entre a pré-história de Sergipe e sua verdadeira história, onde não faltam demonstrações de força, coragem e dignidade de um povo heróico, brado e retumbante. Poucos anos depois da guerra, quando as coisas já haviam se acalmado nas terras sergipanas, Cristóvão de Barros funda a cidade de São Cristóvão. Alguns historiadores acreditam que o nome é em homenagem a um amigo homônimo, Cristóvão de Almeida, um oleiro que viveu 128 anos, mas há uma possibilidade bastante evidente de marketing pessoal. Após a guerra, algumas edificações foram erguidas, além do pequeno forte e do paiol que já existiam.

Em 1596 a terra começa a ser distribuída através das Cartas de Sesmaria e a Quarta cidade fundada no Brasil começa aos poucos a prosperar. As principais atividades econômicas giravam em torna da extração do pau-brasil, cultivo da cana-de-açúcar e criação de bovinos. Outros povoados vão se erguendo ao longo do fértil Vale do Cotinguiba. O crescimento do Vale e a prosperidade em outros extremos do território sergipano evoluíram e quase três séculos depois a região chegará a um impasse - como escoar toda a produção ? Aracaju - uma cidade que já nasceu capital. A província de Sergipe crescia em produtividade mas não conseguia dar vazão a toda produção. A criação de um porto no Vale do Cotinguiba (atualmente Rio Sergipe), seria a opção mais racional.

Em 1832 começam os pensamentos de mudança. Sebastião Gaspar de Almeida Boto propôs ao conselho a transferência da capital para Laranjeiras. Em 1835 Inácio Barbosa, presidente da província, retoma o assunto, mas com outra preferência. O porto de São Cristóvão escoava duas mil sacas de açúcar enquanto pela Barra do rio Sergipe saiam 25 mil sacas oriundas da região do Vale. Era uma questão bastante delicada a construção do novo porto, pois a transferência da capital seria inevitável e muitas figuras ilustres de São Cristóvão não tinham o menor interesse em ver as terras desvalorizadas. Estamos na primeira metade do século XIX. Outros motivos para a mudança. São Cristóvão já apresentava traços de decadência. Muitas ruas sem calçamento, estreitas e tortuosas. Havia poucos prédios públicos, o comércio era modesto e as transações comerciais inexistentes. Não havia nenhuma casa estrangeira de arte e intercâmbio cultural, ou indústria. Mas o principal motivo era a questão hidrográfica, por situar-se no fundo do Rio Paramopama com dependência de marés e dificuldades para navegação, com marés baixas que não permitiam nem o fluxo de canoas, muito menos a construção de um porto. São Cristóvão, apesar do romantismo colonial com belos casarios e sobrados, calçadas de pedras portuguesas e mosaicos de azulejos nas fachadas, era o lugar menos próprio para ser capital de uma província que crescia e se moldava aos tempos modernos.

A escolha de novo local - Uma cidade Mangue beat. No povoado de Santo Antônio do Aracaju já existia uma escola e uma capela - o templo religioso mais antigo de Aracaju. Inácio simpatizava com esta opção, mas apresentou duas alternativas aos deputados. Na primeira, a capital sergipana passaria a ser na Barra dos coqueiros, na época pertencente ao município de Santo Amaro das Brotas. Situada na margem esquerda do rio Sergipe, possuía boa localização mas existia um clima ardente e poucas nascentes de água potável.

A segunda opção era o povoado de Santo Antônio na margem direita do mesmo rio, com fartura de água e tendo ao fundo o fértil município de N. Sra. do Socorro. Inácio era um homem inteligente e através de relatórios, ingenuamente tendenciosos, conseguiu a simpatia de alguns parlamentares. O presidente convocou uma sessão extraordinária que pegou os deputados de surpresa. No dia 02 de março de 1855, a Assembléia Legislativa da Província foi convocada para uma sessão em uma das poucas casas que existiam na praia do Aracaju. O projeto era a elevação do povoado Santo Antônio à categoria de cidade e, automaticamente, capital. A perplexidade dos deputados foi tão grande que muitos votaram a favor e só perceberam exatamente do que se tratava quando no término da sessão se depararam com a paisagem exuberante das praias do Aracaju, os areais, brejos e manguezais e não conseguiam compreender como um lugar pantanoso e desabitado se tornaria a capital da província.

A estratégia ardilosa de Inácio já havia sido alinhavada no ano anterior quando transferiu para o povoado de Santo Antônio do Aracaju a alfândega, a Mesa de Rendas Provinciais e mandou construir uma agência do correio e uma sub delegacia de policia. Após todas essas manobras políticas nada mais poderia impedir a marcha do projeto, e em 17 de março de 1855 a Lei é sancionada. Foi um alvoroço, uma verdadeira subversão política, econômica e social. Aracaju já nasceu capital. Esta ousadia é uma das marcas da cidade que perdura até os dias atuais. Um tabuleiro de xadrez. O plano urbanístico de Aracaju desafiou a capacidade da engenharia da época. A cidade foi implantada numa área de pântanos e charcos.

O desenho urbano foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável Sebastião 8asilio Pirro. Pirro elaborou um plano de alinhamento. Dentro de um quadrado de 540 braças, ou seja, 1.188 metros, estavam traçados quarteirões iguais, de forma quadrada, com 55 braças de largura, separados por ruas de 60 palmos. Era a simplicidade e o rigor geométrico. Esta primeira concepção só feria seus limites extrapolados após cinqüenta anos, quando a população menos abastada começou a pular o "quadrado de Pirro". Alguns estudos a respeito de Aracaju propagaram a idéia de que o plano da cidade havia sido concebido a partir da implantação dos modelos de vanguarda na época - Washington, Chicago, 8uenos Aires. O centro do poder político - administrativo, (atual praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade. Todas as ruas foram arrumadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII, adaptavam-se às condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano.

O engenheiro Pirro contrapôs-se a essa irregularidade e Aracaju foi no Brasil, o primeiro exemplo dessa tendência geométrica. Nem tudo são flores. Como era de se esperar, a Câmara de São Cristóvão protestou e fez muito barulho. Reclamou ao presidente da província, ao Governador Geral do Brasil, ao trono de Portugal, só faltou o Papa, mas nada adiantou. Após muitas lutas e discussões a mudança foi aceita. O primeiro ano. O que estava por vir abalaria os alicerces da cidade em construção. No ano de 1856 dois duros golpes afetaram o andamento das coisas: a morte de Inácio, o idealizador, e a epidemia de cólera que assolava o Brasil. A sorte da jovem capital estava lançada. Se outras cidades que já contavam com o funcionamento de todos os órgãos, inclusive hospitais públicos, sofreram, imaginem a tragédia na praia do Aracaju, pois para começar, faltava a cidade.

O mais inexplicável é o fato de uma série de acontecimentos negativos não terem provocado uma reação em cadeia nos moradores, o que seria facilmente alimentada pelos inimigos da nova capital, já sem seu principal defensor. Paradoxalmente, a morte de Inácio Barbosa e a epidemia de cólera salvaram a cidade. Não se podia duvidar da força e da resistência de um organismo que, recém-nascido, conseguiria sobreviver a tão duras provações. Era a prova de que Aracaju seria uma cidade de gente que não se deixa abater e que está sempre disposta a recomeçar, a ressurgir das cinzas, como Fênix. A carência de materiais e a falta de operários qualificados na construção civil foi outro problema grave. As conseqüências disto poderiam ser hilárias se não fossem perigosas - o telhado da Mesa de Rendas ruiu, as paredes do quartel desaprumaram e as bicas do Palácio do Governo despejavam água para dentro do edifício, sem citar os prejuízos maiores e os sustos de alguns moradores. Mas nada poderia impedir o desejo daquelas pessoas. As primeiras décadas. Somente em 1865 a cidade se firmou. Era o término de uma década de lutas contra o meio físico e contra as pessoas que não eram a favor do grande sonho.

A partir desta data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos após a proclamação da república. Em 1884 surge a primeira fábrica de tecidos, marcando o inicio do desenvolvimento industrial. A resolução 568 de 4 de janeiro de 1864 expandiu os limites do município. Em junho de 1886, Aracaju já possuía uma população de 1.484 habitantes, já havia a imprensa oficial além de algumas linhas de barco para o interior. Um único médico, também professor, Pedro Autran da Mata, atuava legalmente na capital. Nos anos seguintes outros profissionais liberais vieram, oriundos principalmente das faculdades da Bahia, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1900 inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento. Os bondes de burro chegam em 1908 e em 1926 são substituídos pelos bondes elétricos. É a modernidade chegando e Aracaju tinha que aderir aos novos inventos. As principais capitais do país sofriam reformas para a melhoria da qualidade de vida dos habitantes.

Aracaju, que já nasceu vanguarda, acompanhava e em 1908 é inaugurado o serviço de água encanada, um luxo para a época. Em 1914 é a vez dos esgotos sanitários e no mesmo ano chega a estrada de ferro. A comunicação entre o povoado que deu nome à cidade e a cidade em si, foi dada através da construção da Estrada Nova. Em 1922 a estrada é denominada Avenida Independência e em 1933 rebatizada com o nome de Avenida João Ribeiro. Bairros periféricos como o Siqueira Campos surgiam para abrigar as pessoas vindas do interior, era o êxodo rural provocado pela grande seca ou pelas perseguições de Lampião aos rivais políticos. Esta fuga foi o primeiro fenômeno geográfico de diferenciação social em Aracaju. As terras de maior valor comercial faziam fronteira com o rio Sergipe - era a rua da frente, atualmente Av., lvo do Prado, mas a rua ltabaiana vai se tornando aos poucos o logradouro preferido da classe dominante. A chegada da Petrobrás.

Aracaju entraria em um novo ciclo de desenvolvimento a partir de 1963. A recentemente criada Petrobrás chegava á cidade após a descoberta de petróleo no subsolo e plataforma marítima. O modo de vida da cidade começaria aos poucos a mudar. A renda per capita de população crescia rapidamente e o padrão de vida também, fazendo surgir uma legião de consumidores exigentes, obrigando os prestadores de serviços a acompanhar esta evolução. A descoberta de um novo destino. Aracaju já se encontrava estabilizada nos anos 70. Cidade de porte médio, sem problemas de segurança nem infra-estrutura, boa densidade demográfica, belas praias e um povo simpático e de bem com a vida. Alguns turistas acidentais começavam a aparecer, muitos desembarcavam na cidade por curiosidade e acabavam ficando - há vários casos de estrangeiros morando em Aracaju após uma paixão arrebatadora pela cidade. O turismo não era explorado profissionalmente e somente em 1977 é criada a EMSETUR - Empresa Sergipana de Turismo.

Até o início dos anos 80 pouca coisa havia sido feita em prol do desenvolvimento do turismo sergipano, mas uma grande guinada estava para acontecer. O governo despertou para a grande indústria e as obras de infra-estrutura turística começaram a ser realizadas. Aracaju recebeu hotéis de nível e teve sua Orla na praia de Atalaia construída, hoje, o mais importante cartão-postal da cidade; rodovias foram implantadas para facilitar o acesso ás praias dos litorais sul e norte; outros equipamentos turísticos foram instalados e um grande trabalho de catalogação das potencialidades foi leito, aliado á divulgação nos principais veículos do pais. Após todo este trabalho, Aracaju vai se consolidando como destino turístico - cidade caprichosa, vaidosa e acima de tudo, ousada. Curiosidades O primeiro carnaval em Aracaju foi realizado em 1894. Pequenos grupos de foliões saíram ás ruas fantasiados, cantando ao som de instrumentos de percussão. Ninguém, naquela época, poderia imaginar que o carnaval brasileiro, cento e quatro anos depois passaria a ser oficialmente aberto em Aracaju.

O PRÉ-CAJU se consolida como a maior prévia carnavalesca do Brasil e integra o calendário internacional de eventos da EMBRATUR. Coisas de Aracaju! A manifestação religiosa que agrega multidões há muitos anos é a procissão fluvial do Bom Jesus dos Navegantes, sempre realizada no dia 1° de janeiro no estuário do rio Sergipe. A primeira procissão data do ano de 1857. A tão falada praia do Aracaju, segundo referências dos jornais de 1855, designava a atual praia do Bairro Industrial, local onde ocorreu a sessão extraordinária da Assembléia que aprovou a mudança. Aracaju vem da língua Tupi e significa "cajueiro dos papagaios". Outras versões existem, sendo esta a mais aceita.

Parabéns pequena notável Aracaju
Fonte:
Benvindo Salles de Campos

Vivo fosse, Inácio Joaquim Barbosa, o fundador de Aracaju, há 148 anos, não acreditaria no progresso urbanístico desta cidade, transferida a capital da então província de Sergipe Del Rey, da velha São Cristóvão, a qual, apesar de seus 250 anos de existência, não passava de um grande povoado, visivelmente em decadência. Os motivos, porém, dessa mudança, mais aceitáveis, foram a necessidade de um porto mais próximo ao mar, onde as embarcações do Império e estrangeiras realizassem com segurança, no estuário do rio Sergipe, o embarque e desembarque de passageiros e de mercadorias, principalmente do nosso açúcar, então o maior produto de nossa balança comercial, antes transportado para Bahia e exportado, principalmente, para os portos europeus, com grandes lucros para a Alfândega baiana. Hoje, Aracaju dos papagaios, dos cajueiros frondosos, das mangabas e dos coqueirais, dos muricís e araçás, dos crustáceos em abundância, que ainda enriquecem e são gostosamente degustados pelos sergipanos e turistas de todas as partes - caranguejo-sal , aratus, siris, ostra, massuníns, tantos frutos-do-mar apetitosos e peixes incríveis como robalo, a vermelha a carapeba, o sirigado, a arraia, o cação, a tainha, sem falar dos camarões que dão um tom especial a diante de nossa gente, - esta cidade maravilhosa, de um povo ordeiro, trabalhador, diligente e hospitaleiro, tem uma história cheia de lances dramáticos, ás vezes até pitorescos, com a teimosia de João Bebe- Água, o cidadão bairrista sancristovense, que morreu e nunca pisou os pés em Aracaju, guardando em seu quarto, na ex-capital sergipana, centenas de foguetes de rojão para soltá-los quando a séde do governo retornasse á Velhacap.

Alguns historiadores afirmam que foi o Barão de Maruim quem arquitetou a mudança da capital para Aracaju, em 1855, com as suas praias desertas, com várias lagoas com águas estagnadas, origem das febres intermitentes que levaram para o túmulo milhares de pessoas, inclusive o próprio presidente Inácio Barbosa. A verdade é que os dois, personalidades importantes na época, traçaram cuidadosamente o plano da mudança, e a 1o de março daquele ano, os deputados provinciais reuniram-se no engenho Unha de Gato, em Maruim de propriedades do Barão, João Gomes de Melo, Discutiram, então, os aspectos da mudança, somente três dos deputados presentes, votaram contra: o comendador Travassos, o Dr. Martinho de Freitas Garcez e o padre José Gonçalves Barroso.A reunião preparatória da Assembléia Provincial foi realizada a 27 de janeiro no povoado de Aracaju.

Enquanto uns historiadores declararam que a sessão dos deputados foi de baixo de um cajueiro, outros afirmam que deu-se num casebre no alto do Santo Antônio. A realidade é que , depois de muitas discussões, a redação final do projeto da mudança foi aprovada em 16 de março e no dia seguinte, dia 17, o presidente Inácio Barbosa assinou a Resolução 413, como seguinte texto: Art. 1o - Fica elevado a categoria de cidade o Povoado Santo Antônio do Aracaju, na barra da Contiguiba, com a denominação de cidade do Aracaju. Art. 2o - O município da cidade do Aracaju será o da Vila do Socorro, tendo sua sede na referida cidade. Art. 3o - As reuniões da Assembléia Legislativa Provincial celebrar-se-ão desde já e d'ora em diante na mesma cidade do Aracaju. Art. 4o - Fica transferida desde já da cidade São Cristóvão para a do Aracaju a Capital desta Província. Art. 5o - Revogam-se as disposições em contrário.

Os habitantes de São Cristóvão não se conformaram e através de sua Câmara Municipal representaram junto ao Imperador contra a mudança. De nada adiantou o protesto dos sancristovênses. O povo da velha capital, esbulhada da séde do governo, desfila o seu rosário de lamentos ,apelidando o presidente Inácio de Catinga, o capitão dos Portos, José Moreira Guerra de GUERRA DOS DIABOS, e Sebastião José Brasílio Pirro, o engenheiro a serviço da Província, de O desavergonhado. E as quadrinhas populares anatemizavam todos os que contribuíram para tirar São Cristóvão da primazia de ser a capital da Província: " O Barão tá no inferno O Batista na profunda E o Catinga vai atrás Com o cofre na cacunda." Vingavam-se, assim, de Barão de Maruim, do João Batista Sales, este um dos deputados que votou a favor da transferência da capital para Aracaju e do Catinga, - o presidente Inácio Barbosa. Demonstrando o seu despeito pela nova capital sergipana, o povo de São Cristóvão esperneava: "Aracaju não é cidade Nem também povoação Tem casinhas de palha Forradinhas de melão."

Com a mudança, São Cristóvão ficou despovoada. Funcionários públicos, comerciantes e familiares ligados ao governo e às demais repartições provinciais foram obrigados a residir na capital recem-instalada, Deus sabe como! A maioria das casa existentes eram de palha, morro de areia por todos os lados, as águas existentes nas lagoas, pântanos e cacimbas eram de péssimas qualidade. Pequenos riachos cortavam a urbs iniciante e os mosquitos infernavam a vida dos novos habitantes. Poucas residências de taipa e telha, os aterros e esgotos eram feitos lentamente sem nenhuma técnica e ordenamento e a cidade foi aos poucos crescendo apenas na orla marítima. Haviam, apenas, três saídas da cidade: o caminho da Boa Viagem, que subia em direção ao Santo Antônio, com destino á Vila do Socorro; o caminho para São Cristovão, pelos areais da rua do mesmo nome, que ia terminar no Capucho(atual bairro América), seguindo pela Jabotiana para o Caipe, até a Velhacap, e a rota, por mar, através do rio Vassa Barris.

Nos primeiros tempos, Aracaju era dominada pelos coqueiros verdejantes e pelos cajueiros nas várzeas e nos morros de areia alvacentas e brilhante, que depois ficaram conhecidos com os nomes de Morro do Bonfim, Morro do São Cristóvão, Morro do Cirurgia ou Morro do Bebé. Para água de beber, os aracajuanos iam buscar o precioso líquido através de barrís carregado por jegues e burros. Os sancristovenses tinham razão de criticar a mudança, pois tinham fontes de água potável de sabor agradável, como a do Prata, do Una, do Caborje, de São Gonçalo, do Olaria, da Aroeira, para o abastecimento da Velhacap. Daí a quadrinha. As águas de São Cristóvão Só parecem de cristal As águas de Aracaju Só parecem rosargal Mas o sonho do Dr. Inácio Joaquim Barbosa tornou-se em realidade.

Aracaju é uma cidade bonita acolhedora, de clima agradável, terra simples de viver, povo simpático, capaz de realizar as transformações que os seus antecessores levaram a efeito: de um povoado pantanoso, quase deserto, pois antes da mudança só existia uma alfândega, em prédio modesto, algumas casas-de-palha de pescadores, a morada do Talaeiro( o homem que, do Atalaia, avistava as embarcações que entravam e saíam do porto pelo canal que separa a cidade da ilhas dos Coqueiros(Santa Luzia), nesta urbs moderna, que a tecnologia fez construir prédios altos e enormes, dantes conhecidos por arranha-céus, e hoje espigões; com a água tratada vinda do rio São Francisco e colhida de regatos e riachos da periferia, como o do Morro do Macacos, da Jabotiana e da Ibura, este em N. S. do Socorro, em energia de Paulo Afonso e de Xingo, movimentando as nossa indústrias e de outras regiões do Estado;com um aeroporto da primeira linha; com transportes rodoviários ligados a capital a todo o país; com uma rede hoteleira excelente; com praias lindíssima, recantos adoráveis; enfim, a cidade que o presidente da Província, em 1855, teve a ousadia de fundar, com o apoio do Barão de Maruim, João Gomes de Melo, um sergipano ilustre que juntava ao título nobiliárquico, "Honras de Grandeza", com os deputados provinciais que aprovaram a transferência da capital de São Cristóvão para o território antes dominado pelos índios Tupinambás, os quais souberam, com heroísmo, morrer bravamente lutando pela sua gleba contra a usurpador português que nos colonizou.

O gesto de Inácio Barbosa foi altamente político. Contudo, ele previu o futuro, antecipou os benefícios econômicos para a região açucareira, divisor uma cidade sem os velhos sobrados de São Cristóvão com suas rotas, seus becos sem saída, montada nos fundos do rio Paranopama, cujo porto dependia das marés, enfim, uma cidade quase em decadência, em local impróprio para ser a capital da Província. Que ganhou, pois, geograficamente, foi Aracaju, segundo assertiva do mestre e historiado José Calazans, na sua obra, Contribuição á História da Capital de Sergipe, 1942, teste para concurso á cadeira de História do Brasil e de Sergipe da Escola Normal Rui Barbosa.

O doutor Inácio Joaquim Barbosa, Bacharel em Ciência Jurídica e sociais pela faculdade de São Paulo, morreu na cidade de Estância a 6 de outubro de 1855, vitima da epidemia coléra-morbus, que matou milhares de pessoas em Sergipe. Os seus restos mortais foram enterrados numa cripta nos fundos da Catedral de Aracaju, depois numa praça que existiu junto ao Mercado Thales Ferraz e agora os seus despojos descansam na praça que tem o seu nome, na confluência da Av. Rio Branco com a travessa Getúlio Vargas e o início da Av. Augusto Maynard em Obelisco alusivo à sua personalidade, conservado pela Petrobrás. Por certo, o espírito brilhante desse saudoso homem público que governou Sergipe numa fase conturbada de sua história, deve orgulha-se, agora, de sua gente, do povo de sua Aracaju, que ele fundou e que vê a cada dia, crescer e prosperar.

Publicado no jornal Gazeta de Sergipe, em 17 de março de 1999.  Fonte de consulta site www.aracaju.com 

Outros Restaurantes de Aracajú

Ponto da Picanha 
Av. Santos Dumont, s/n
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-2118

O Carangueijo
Av. Santos Dumont, 42
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-3282 / 7481
O Miguel Restaurante
Av. Antônio Alves, 340
Atalaia - Tel.: (79) 3243-1444
www.restauranteomiguel.com.br  

Carne de Sol do Ramiro
Av: Beira Mar, 1250
Treze de Julho
Tel.: (79) 3246-1619

Carro de Bois
Rua Niceu Dantas, 1040 
Atalaia
Tel.: (79) 3243-4800 
Bobó & Cia
R. Prof. Antônio Fagundes de Melo, 188 
13 de Julho
Tel.: (79) 3246-2448
 

Canoas Bar e Restaurante
Orlinha do Bairro Industrial
Tel.:(79) 3215-8229
www.canoasbar.com.br 

Costela Cerveja & CIA
R. Prof. José Freitas Andrade, 3009
Coroa do Meio
Tel.: (79) 3255-3087
Mangará
Av. Beira Mar, 1024
Treze de Julho
Tel.: (79) 3246-2874
 

Panela de Barro
Av. Jorge Amado, 1519
Jardins
Tel.: (79) 3232-1111

Picanha Nordestina Express
Rua José Freire; 641
Grageru
Tel.: (79) 3246-5726
 Maturi Restaurante e Happy Hour
Rua Luiz Hora Santos, 14
Grageru  Tel.: (79) 3217-5135

Sociedade da Cerveja
Rua Joventina Alves, 454
Grageru
Tel. (79) 3246-2855

Rei da Picanha
Rua Álvaro Brito, 948
Jardins
Tel. (79) 3217-5526
BirimBar
Orlinha da
Coroa do Meio
Tel.: (79) 3255-4800
 

Pitú com Pirão da Eliane
Av. Santos Dumont, 957
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-4747 

Sollo Restaurante
Av. José Sarney, 1000
Praia do Robalo
Tel.: (79) 3227-3652
Encanto do Mar
Av. Santos Dumont,
Quiosque 5. Orla de Atalaia
Tel.: (79) 3243-5422
 

Boi no Chão
Rua Cel. José Figueiredo Albuquerque, 827. Atalaia
Tel.: (79) 3243-6035 

Churrascaria O Chalé
Rua Dep. Clóvis Rollemberg, 177 . Atalaia
Tel.: (79) 3243-6967
Churrascaria e Pizzaria Dom Pedro I
Rua Alagoas, s/n - Dom Pedro I - Tel.: (79) 3241-6504

Churrascaria Pampa
Av. Presidente Tancredo Neves, 3382. Tel.: (79) 3217-1232
www.pampachurrascaria.com.br

Churrascaria Boa Viagem
Br. 101, km 90
Posto Boa Viagem
Churrascaria Gralha Azul
Av. Santos Dumond, s/n
Atalaia
Tel.: (79) 3243-4204
 

Churrascaria Rei do Boi
Br 235, Km 4
Tel.: (79) 3253-5070

Churrascaria Novilho de Prata
Av: Heráclito Rolemberg, 1089. Atalaia
Tel.: (79) 3243-4420
Empório Naturista
R. Pacatuba, 281, Centro
Tel.:(79) 3211-8289 / 9977-0197
www.emporionaturista.com

Ágape Natural
Rua Celso Oliva, 518,
13 de Julho
Tel.: (79) 3214-6260

Nat & Vida
Av. Barão de Maruim, 674
Centro
Tel: (79) 3213-7253
Om Shanti
Rua Santa Luzia, 439
Centro
Tel.: (79) 3211-1037 / 9134-9698 

Restaurante Viva Natural
Rua Propriá, 10,
Centro
Tel.: (79) 3211-6754

Deppan Oriental
Boca do Rio Poxim, 75
Tel.: (79) 3223-1720
 
Chau-Chau
Shopping Jardins e Rio Mar
Tel.: (79) 3042 3007
 

China in Box
Av: Pedro Valadares, 875
Tel.: (79) 3217-8000

O Dragão
Av. Santos Dumont, 1243
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-0664
Click Sushi
R. Guilhermino Resende, 501
Salgado Filho
Tel.: (79) 3246-1010
 

Senzai
Shopping Jardins, 
Praça dos Arcos
Tel.: (79) 3231-4249

Sushi Mori
Rua José Sotero, 235
Treze de Julho
Tel.: (79) 3214-1992 / 3044
Xino
Shopping Jardins, Loja 167
Tel.: (79) 3217-3093
 

Emporium Português
Rua Silvio Cesar Leite, 116
Salgado Filho
Tel.: (79) 3246-1696

Château Blanc
Rua Cristovão de Barros, 90.  13 de Julho
Tel.: (79) 3246-4644
 Família Viana
Av. Oceânica, 507
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-3079

Casa Alemã
Av. Jorge Amado, 864
Jardins
Tel.: (79) 3217-4444

Cantina D’ Itália
Av. Santos Dumont, s/n
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-3184
Casa Di Massa
Av. Pedro Paes Azevedo,
Tel.: (79) 3231-5455
 

Ferreiro Restaurante
Shooping Jardins
Tel.: (79) 3217-5971

La Valenciana
Av. Santos Dumont, 1610
Praia de Atalaia
Tel.: (79) 3243-1782 
 La Vecchia Trattoria
Rua Guilhermino Resende, 346 . São José
Tel.: (79) 3214-6070 

Leccapiatti di Paolini
Rua José Sotero, 475
Treze de Julho
Tel.: (79) 9994-0000

L´osteria
Rua Manuel Messias Melo, 36. Aruana
Tel.: (79) 3243-1668
Il Piatto
R. Euclides Paes Mendonça, 403
Treze de Julho
Tel.: (79) 3231-4141
 

Primi Piatti
Av. Augusto Maynard, 40
Bairro São José
Tel.: (79) 3211-0723

Quanto Prima
Shpping Jardins - 
Pça dos Arcos
Tel.: (79) 3217-6094
Sardana Spaghetteria & Bruschetteria
R. Homero Oliveira, 51. Treze de Julho
Tel.: (79) 3246-3878
 

La Távola
Av. Beira Mar, 06
Treze de Julho
Tel.: (79) 3211-9498 / 2666


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 O Renatão Restaurante, Pizzaria e Costelaria
Av. Canal 4, 99 - Conj. Augusto Franco
Tel.: (79) 3248-2800

Com Fluência
Rua Teixeira Freitas, 309
Bairro Salgado Filho
Tel.: (79) 3246-6262

Karolmila Restaurante
Rua Urquiza Leal, 1014
Salgado Filho
Tel.: (79) 3217-5254
Galeto Prensado
R Vereador João Calazans, 522 . Treze de Julho
Tel.: (79) 3211-5000
 

Gonzaga
Terraço do Mercado Antônio Franco. Centro
Tel.: (79) 3214-4403

João do Alho
Av. Beira Mar, 478
Treze de Julho
Tel.: (79) 3214-4684
Potyguar
Av. Hermes Fontes, 170
Bairro São José
Tel.: (79) 3214-4995 
 
   

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