Culinária Francesa - Foie gras |
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Foie gras: solene, majestoso e
aristocrático - Um pouco da história
O foie gras foi para o mundo
gourmet um pouco do que os diamantes são para a joalheria. Junto com o
caviar e as trufas foi por séculos a máxima expressão da sofisticação
à mesa. Hoje a questão não é muito diferente, ainda se pode falar de
uma ligeira tendência de democratizar esse prato, tanto no preço como na
qualidade. Apesar disso, ele segue habitando o Olimpo, pois continua
pesando muito nos bolsos da maioria dos consumidores. Tecnicamente, o foie gras é um fígado de ganso ou de pato cebado. Já foi tido muito sobre esse processo, certamente custoso e provavelmente penoso para os animais. Por um lado estão quem assegura que se trata de uma pratica sangrenta
que martiriza os animais. A diferente das sociedades que se opõem a caça
sistemática desses animais Os defensores do foie gras, por seu lado, asseguram que este processo de cebado é uma tendência destas aves antes de iniciar as migrações. Argumentam que é absolutamente falso que mediante estas técnicas se provoque uma enfermidade hepática nas aves, como tão pouco existe resistência alguma por parte de gansos e patos a ser cebados. Se os gansos aceitam que suas dieta sejam modificadas com o objetivo de obter um melhor sabor e textura nos fígados. Até porque isso também é feito com os cachorros, embora com fins diferentes. Nas palavras de uma das maiores especialistas do tema, Fabienne Labeyrie, se trataria simplesmente de uma mutação controlada da alimentação, a mesma descrição também poderia se aplicar aos gados mediantes técnicas modernas como o feed lot que hoje são totalmente aceitáveis. Mais além das considerações que podemos fazer sobre sua fabricação, o gosto do foie grãs, considerado de primeira qualidade, mudou muito com o passar dos anos. Assim como as mudanças que aconteceram com a vinicultura que permite classificar os vinhos como uma manifestação da estética de uma época. Temos que entender que o mundo do foie gras tão pouco há absolutos. Para agradar os consumidores atuais, os foies atuais têm de ser mais suaves em textura e oferecer sabores mais concentrados do que no passado. Temos que considerar que esse prato é feito há mais de 100 anos (a arte de cebar gansos foi herdada desde o Antigo Egito). Por certo, os técnicos ficaram muito práticos na hora de encontrar novas maneiras de conservar os produtos, mas também nos permitem que seja cada vez mais difícil encontrarmos peças muito gordurosas ou demasiadamente cozidas, como era antes. Em suas origens era de oca (ganso doméstico). O fígado de ganso era o favorito nos círculos de iniciados, os gourmets da velha escola. Podemos nos referir a ele como um produto solene, majestoso e aristocrático. Entretanto, é infinitamente mais popular o fígado de pato. Suas
qualidades são sensivelmente diferentes. Este foie, que é menos rosado
que o de oca, resulta um pouco mais rústico em textura e mais pronunciado
As versões que se conhecem no mercado são: Foie gras cru: Dura uma semana na geladeira e pode ser
conservado no vácuo. Prepar esse prato é um suplício que só os
cozinheiros profissionais, os mártires ou os muito treinados conseguem
fazer com propriedade. Eleger um foie cru é toda uma ciência. É
recomendável evitar os fígados muito grandes ( Foie gras frais (fresco), que é cozinhado por volta de 65º C. Pode durar três semanas na geladeira. Este é o rei dos foie gras. Ao comprá-lo é elementar que a gordura esteja bem firme e que não haja líquido no recipiente. Foie gras mi-cuit (semi-cozido), cozinhado a 80ºC. Dura de dois a seis meses na geladeira e pode ser envazado em recipientes de vidro. Tem a vantagem de estar disponível praticamente durante todo o ano. No entanto, há fundamentalistas que o olham com um pouco de receio. É um presente ideal para quem o sabe valorizar. Se você vai comprá-lo, é importante que a cor esteja bege rosado ou amarelado, sem nenhum tom esverdeado. Por último, o mítico foie gras em conserva que em Aquitania (Sudoeste da França) é conservado quatro ou mais anos em cavernas úmidas junto aos melhores vinhos, com quem maduram em perfeita harmonia. O fígado reabsorve sua própria gordura e dispara sabores e experiências memoráveis e únicos. Cabe assinalar que até muito pouco tempo o foie em conserva representava praticamente 90 % do mercado de foie gras. As grandes marcas (Sica, Labeyrie, Rougié entre outras) seguem sendo a melhor garantia para assegurar um produto de primeira qualidade. Quanto à origem: ele nasceu na província de Aquitania, fundamentalmente no atual departamento de Landes, de onde veio, entre outras glórias, o Roquefort. Os recipientes para conserva merecem receber uma camada de sal de mar e de pimenta, com a companhia de uma simples fatia de pão e um bom vinho. Há quem prefere o combinar com lâminas de trufas frescas: se forem de Périgord já estaríamos falando de um luxo dentro do luxo. |
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Foie
gras, ou “fígado gordo” – no bom e
velho português –, é uma iguaria imprescindível na mesa dos grandes
chefs, principalmente os franceses,
a ser servida no início de uma refeição, acompanhada tão somente do
pão.
É o fígado de gansos ("oie"), forma mais requintada, ou de
patos ("canard") criados em cativeiro, alimentados com milho. Aliás, foi na França que este
alimento ganhou notoriedade e onde ele é mais consumido. “Há duas regiões
fortes na França com produção de foie gras. Uma é a Alsáce e a outra
é o Perigord”, informa o chef Laurent Suaudeau, que hoje comanda |
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O fígado de pato possui uma cor ligeiramente mais escura e sabor mais
pronunciado.
Por meio desta técnica,
obtêm-se os produtos pesando, em média, um quilo, processados conforme
as receitas elaboradas por chefs e gourmets. Existe uma pequena discussão
sobre qual foie gras é o melhor: se é o proveniente do ganso ou se é o
do pato. Laurent esclarece: “Existem pequenas diferenças no tamanho e
no paladar, mas é difícil dizer qual é o melhor, pois cada um tem sua
característica. O de ganso é mais forte no gosto; já o de pato
proporciona um paladar mais suave”, diz. Outro especialista no assunto
é também outro chef francês radicado no Brasil. Erick Jacquin,
chef-proprietário do |
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Além de
grelhado, do foie gras pode-se fazer uma infinidade de pratos como
terrines – forma preferida de preparo de Laurent –, escalopes e também
como complemento de outras especialidades como saladas e couverts. Em São
Paulo dois empórios de secos e
molhados mais badalados da cidade – Casa Santa Luzia e Empório Santa
Maria www.emporiosantamaria.com.br
–, vendem o produto nacional. Em ambos foi encontrado o foie
gras da marca Villa Germânia – produzido Nada de polêmicas Tanto Laurent Suaudeau como Erick Jacquin são unânimes em suas opiniões quando o assunto é o tratamento dos animais dos quais vai se extrair o foie gras. Para quem acredita que os patos e gansos são submetidos a uma série de destratos, eles disparam: “o princípio do tratamento do frango é pior do que do pato. Se formos por este caminho, todo mundo se torna vegetariano”, comenta Erick Jacqui. “A alimentação dos patos e gansos que fornecem o foie gras é de primeira qualidade, diferente de outros animais, que são alimentados com produtos de origem duvidosa, comprometendo, inclusive, a saúde das pessoas”, completa Laurent. |
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Escalope de Foie Gras de pato com ameixa e cebola |
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Modo de preparar |
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Terrine de foie gras
Rendimento:
10 pessoas |
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Terrine
- Patê
tipo Foie Gras
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Preparação: |
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Foie
Gras salteado com cogumelos • 1
foie gras (fígado de pato fresco) de mais ou menos 300 g SALTEADO
DE COGUMELOS: Dica:
Não se deve lavar o shiitake. Caso haja algum resíduo de madeira, limpe
delicadamente com papel-toalha. |
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Cone de Foie Gras com Coco Caramelado e
Redução Ácida de Tamarindo Samantha Aquim Rendimento: 10 porções Ingredientes 400grs de foie gras 30ml de cocgnac sal e pimenta branco a gosto 200grs de coco seco ralado 30grs de açúcar refinado 30grs de açúcar mascavo fino mix de noz moscada, canela, cravo e pimenta do reino 60ml de polpa de tamarindo 20ml de vinagre de vinho branco 80ml de azeite extra virgem
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Foie Gras à Guérande Receita para duas pessoas:
04 fatias finas de pão italiano
04 fatias de foie gras fresco, de 10g cada 02 colheres (sopa) de manteiga clarificada 01 colher (sopa) de mel de flor de laranjeira 01 pitada de sal de Guérande pimenta preta moída na hora Modo de preparo: Colocar as fatias de pão italiano no forno até ficarem crocantes. Aquecer uma frigideira de T-flon e juntar a manteiga clarificada. Quando estiver bem quente colocar as fatias de foie gras. Fritar por 20 segundos de cada lado, retirar do fogo e escorrer em papel toalha. Rapidamente coloque uma fatia sobre cada torrada. Arrume em um prato, salpique com o sal de Guérande, a pimenta do reino moída e o mel. Sirva imediatamente. |
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